Desde seus primórdios a web foi idealizada para ser um meio de comunicação de mão dupla, onde receber e fornecer conteúdo deveria ocorrer com a mesma facilidade. Tal fato fez da web o meio de comunicação mais diretamente influenciado pelo seu público, que, diferente do que ocorre com a TV ou o rádio, não é passivo diante da informação recebida e pode disseminá-la ou contestá-la na mesma velocidade em que a recebe. O usuário da web é a peça chave da rede e o sucesso ou fracasso de um site depende, principalmente, da reação do público a ele. Se o público gostar do conteúdo e tiver uma boa experiência enquanto navega no site, ele não só retornará ao endereço visitado como também passará seu conteúdo adiante, seja para amigos e colegas de trabalho ou mesmo reproduzindo o conteúdo em seu próprio endereço, aumentando as chances do site pesquisado ser bem sucedido. Porém, se por outro lado a experiência do usuário for desagradável ou ele não encontrar o que deseja na página, o “ciclo” da informação na web acaba encerrando nele, e se o mesmo acontecer com tantos outros visitantes, o site estará fadado ao fracasso. Logo, pode-se concluir que o sucesso de um site depende diretamente de seus usuários, e projetar um site de sucesso é criar um site que dê aos futuros e potenciais usuários exatamente aquilo que ele deseja.
Um dos maiores erros que clientes e desenvolvedores costumam cometer na hora de desenvolver um site é basear seu design ou conteúdo unicamente em “achismos” e gostos pessoais, ignorando a possível reação de seus usuários ao que será exibido em sua tela. Tal erro, além de gerar atritos desnecessários entre as duas partes, acaba por distanciá-las do objetivo final do site e criar tentativas infundadas de imposição de opinião, dividindo profissionais que jamais deveriam deixar de trabalhar juntos e com um mesmo objetivo.
A maneira mais simples de construir um site bem sucedido é pensar exatamente no público-alvo. Primeiro, é necessário encontrá-lo, ou seja, definir o grupo de pessoas com características comuns que deverá representar a maioria do número de acessos. Segundo, é preciso caracterizar esse público. Quem ele é? Qual sua faixa etária? Qual sua condição social? Qual seu nível de estudo? Quanto tempo ele gasta diariamente na internet? Quanto tempo disponível ele tem para acessar um site? De onde ele geralmente acessa a internet? Quais os sites que ele normalmente acessa? O que ele esperaria de seu site ao entrar nele? Será que essa navegação é a mais adequada considerando que a maioria dos usuários do perfil acessa o site de cyber-cafés? Será que o público-alvo se sentirá à vontade com essas cores? Estes são apenas alguns exemplos de questões que podem ser de extrema utilidade para a identificação das preferências dos usuários e conseqüentemente da elaboração da estrutura, navegação, design e distribuição do conteúdo do site. Cabe aos parceiros do desenvolvimento levantar todos os dados que são fundamentais para determinar quem usará aquele site e como fazer para atingir suas expectativas e tornar sua experiência agradável.
Para o desenvolvimento de um bom site, é fundamental que desenvolvedores e clientes pensem na reação dos usuários. Tal fato não só torna esses dois profissionais unidos e com um mesmo objetivo, como também coloca em primeiro plano aqueles que são responsáveis diretos pela avaliação final do projeto.
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